*Livro emocional* A culpa é das estrelas


Ontem li um livro chamado: A CULPA É DAS ESTRELAS.
Bem, foi a história mais triste que já li!

Parece uma história muito feliz, sobre dois adolescentes com cancro e apaixonados,mas... nas últimas 50 paginas o meu coração despedaçou-se.
O rapaz morreu!!!
Porquê? Eles podiam ser felizes para sempre...
Bem, digamos que nessas páginas eu chorei *a lot*
*ler mais*


Aqui está a sinopse desta história:
Hazel Grace é uma jovem prestes a completar dezassete anos de idade e desde o treze sofre com um câncer na tireoide que evoluiu para uma metástase no pulmão e faz com que ela tenha que andar com um cilindro de oxigênio e uma cânula no nariz para conseguir respirar.  Os médicos estão convencidos que ela está deprimida já que passa muito tempo pensando na morte, sendo assim ela tem que frequentar um Grupo de Apoio liderado por Patrick, o único adulto. Segundo Hazel, a única coisa que salvava o grupo era um menino chamado Isaac, com quem ela nunca conversava verbalmente, apenas por meio de suspiros e que tem um câncer nos olhos, que o fez perder um olho e agora está prestes a lhe levar o outro. Em uma quarta-feira, Hazel está determinada a ficar em casa e assistir America’s Next Top Model, porém, depois da insistência de sua mãe, acaba indo assim mesmo. É nesse dia que ocorre a reviravolta da história dela: Ela conhece Augustus Waters, um garoto com Osteosarcoma em remissão e melhor amigo de Isaac, por quem ela não consegue evitar se apaixonar.  Em um aspecto eles dois são muito diferentes: Augustus teme o esquecimento e está desesperado por deixar uma marca no mundo. Hazel, por outro lado, não se importa com isso, ela acha que é uma bomba-relógio e que quanto menos pessoas ela machucar quando explodir, melhor. Além disso, ela vê o esquecimento como inevitável para todos. Ela aprendeu isso com Peter Van Houten, que é o autor do seu livro preferido “Uma Aflição Imperial” sobre uma menina chamada Anna que tem um tipo raro de leucemia. O grande problema é que o livro acaba no meio de uma frase, como se Anna tivesse ficado doente demais para escrever ou tivesse morrido. Só que isso deixa Hazel sem saber o que aconteceu com os outros personagens da trama e ela escreve diversas cartas para Van Houten, mas ele nunca escreve de volta. Ele se mudou dos EUA para a Holanda e nunca mais se ouviu dele, de qualquer livro que ele tenha publicado ou de qualquer entrevista que ele tenha dado. Ninguém sabe dele e uma das grandes angustias de Hazel é não saber o que acontece com a família de Anna depois que ela morre.  Depois de mostrar o livro ao Gus, ele arranja um jeito de entrar em contato com a assistente de Van Houten e consegue um endereço de e-mail pelo qual Hazel pode se comunicar com o autor, onde ele deixa claro que o único modo de ele contar o que acontece é se eles se encontrarem pessoalmente. Depois de algumas complicações é o que acaba acontecendo. Ela, o Gus e a mãe dela acabam viajando para a Holanda e juntos eles vão se apaixonando e aproveitando o pequeno infinito que a vida lhes reserva.
______________________STOP______________________

Até aqui toda a gente está feliz.
Mas nas sinopses nunca contam o fim: o cancro piora imenso e ele tem de andar de cadeira de rodas, o que o põe infeliz. Fica mais magro e agora é a Hazel a mais saudável deles os dois. 
Um dia ele vai parar às urgências e fica inconsciente, acabando por morrer.

As últimas páginas são a carta que ele escreveu ao escritor na Holanda a falar sobre Hazel.
Van Houten, Sou uma pessoa boa, mas um escritor de merda. Você é uma pessoa de merda, mas um bom escritor. Nós formaríamos uma bela equipe. Não quero lhe pedir nenhum favor, mas, se tiver tempo — e pelo que vi, você tem tempo de sobra —, fiquei me perguntando se poderia escrever um elogio fúnebre para a Hazel. Tenho algumas anotações e tudo mais, mas se você pudesse transformá-las num texto completo e coerente, e tal… Ou então só me dizer o que eu deveria escrever de forma diferente. O bom da Hazel é o seguinte: quase todo mundo é obcecado por deixar uma marca no mundo. Transmitir um legado. Sobreviver à morte. Todos queremos ser lembrados. Eu também. É isso o que me incomoda mais, ser mais uma vítima esquecida na guerra milenar e inglória contra a doença. Eu quero deixar uma marca. Mas, Van Houten: as marcas que os seres humanos ddeixam são, com frequência, cicatrizes. Você constrói um shopping center medonho ou dá um golpe de Estado ou tenta se tornar um astro do rock e pensa: Eles vão se lembrar de mim agora, mas: (a) eles não se lembram de você, e (b) tudo o que você deixa para trás são mais cicatrizes. Seu golpe de Estado se transforma numa ditadura. Seu shopping center acaba dando prejuízo. (Tá, talvez eu não seja um escritor tão de merda assim. Mas não consigo organizar minhas ideias, Van Houten. Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações.) Nós somos como um bando de cães mijando em hidrantes. Nós envenenamos as águas subterrâneas com nosso mijo tóxico, marcando tudo como MEU numa tentativa ridícula de sobreviver à morte. Eu não consigo parar de mijar em hidrantes. Sei que é tolice e inútil — epicamente inútil em meu estado atual — mas sou um animal como qualquer outro. A Hazel é diferente. Ela anda suavemente, meu velho. Ela anda suavemente sobre a Terra. A Hazel sabe qual é a verdade: é tão provável que nós consigamos ferir o universo quanto é provável que nós o ajudemos, e é improvável que façamos qualquer uma dessas duas coisas. As pessoas vão dizer que é triste o fato de ela deixar uma cicatriz menor, que menos pessoas se lembrem dela, que ela tenha sido muito amada mas não por muita gente. Mas isso não é triste, Van Houten. É triunfante. É heroico. Não é esse o verdadeiro heroísmo? Como dizem os médicos: em primeiro lugar, não cause dano ou mal a alguém. Os verdadeiros heróis, no fim das contas, não são as pessoas que realizam certas coisas; os verdadeiros heróis são as que REPARAM nas coisas. O cara que inventou a vacina contra varíola não inventou nada, na verdade. Ele só reparou que as pessoas que tinham varíola bovina não pegavam varíola. Depois que a minha tomografia acendeu como uma árvore de natal, eu entrei furtivamente na UTI e vi a Hazel quando ainda estava inconsciente. Entrei andando atrás de uma enfermeira de crachá e consegui me sentar ao lado da Hazel por, tipo, uns dez minutos antes de ser pego. Eu realmente achei que ela fosse morrer antes que eu pudesse lhe contar que também ia morrer. Foi brutal: o arengar mecanizado incessante da terapia intensiva. Havia uma água cancerosa escura pingando do peito dela. Os olhos fechados. Entubada. Mas a mão dela ainda era a mão dela, ainda quente, as unhas pintadas de um azul-escuro quase preto, e eu simplesmente segurei sua mão e tentei imaginar o mundo sem nós, e por mais ou menos um segundo fui uma pessoa boa o suficiente para torcer que ela morresse e nunca ficasse sabendo que eu também ia morrer. Mas aí eu quis mais tempo para que pudéssemos nos apaixonar. Creio que meu desejo foi realizado. Eu deixei a minha cicatriz. Um enfermeiro chegou e me disse que eu precisava me retirar, que visitas não eram permitidas, e eu perguntei se ela estava melhorando. O cara disse: Ela ainda está fazendo água. Bênção do deserto, maldição do oceano. O que mais? Ela é tão linda! Não me canso de olhar para ela. Não me preocupo se ela é mais inteligente que eu: sei que é. É engraçada sem nunca ser má. Eu a amo. Sou muito sortudo por amá-la, Van Houten. Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas. Espero que a Hazel aceite as dela. 

E vai haver o filme.
Aqui está o trailer:

Reação ao livro:

4 comentários:

  1. Estou lendo esse livro, ainda não acabei de ler, mas é muito bom!
    Eu ri na última imagem kkkk xD

    Kiss

    Tsuki no Shita

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    1. Sim, realmente o livro é o melhor q eu ja li.
      Bigada pelo coment.
      Kissus ~

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  2. Também estou a ler o livro mas num tou a gostar muito, num é o meu género e.e Porque a sério tanta gente gostou é melhor num ligarem à minha opinião ;-; é porque eu tenho grande dificuldade em perceber onde os personagens estão .__.'

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    Respostas
    1. Eu ligo à tua opinião e respeito-a.
      Tb nao gosto de muitas coisas que os meus amigos gostam.
      É normal.

      Kiss~

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